domingo, 19 de abril de 2015

O lado bom de ficar doente!


Já estava a quase uma semana gripada, minha vontade era ficar só na cama e dormir. Mas como não posso me dar a esse luxo por causa do curso, fica difícil me recuperar rapidamente.

Quinta-feira, que frio! Mas um frio exagerado que me obrigava a usar mil roupas. Mas confesso que sou louca por esse clima, me sinto mais poderosa, principalmente no modo de me vestir.


Dormi quase a tarde toda e acordei com minha mãe dizendo que já estava na hora de eu me arrumar. Tomei um banho quente, realmente estava com cara de doente. Mas nada que uma leve maquiagem resolvesse. Não ligo pra essas coisas, mas não estava a fim de sair de qualquer jeito.

Fiz uma maquiagem bem leve, coloquei um jeans preto colado, um blusão floral, jaqueta de frio, e meu amado coturno (bota), sou apaixonada por eles. 
Consegui assistir metade da aula, mas não estava me sentindo bem.
_Sophia? Vc não me parece bem...
_Realmente Érica estou com gripe e com dores no corpo!

_Deixe-me ver... Acho que está com febre! Porque não passa no ambulatório, creio que Bruno está lá!
_Acho que vou fazer isso mesmo!
_Pode dizer na direção que eu te liberei do restante da aula!
_Obrigada!
Érica é uma de minhas professoras favoritas, sempre prestativa.
Bruno também é meu professor, ele é medico e deve ter entre seus 36 no máximo 40 anos.
Digamos que é um tesão de homem em todos sentidos, se é que me entendem. 
Detalhe: Ele já me roubou um beijo uma vez, mas nada sério.
Desci as escadas imaginando se ele realmente estaria lá, mas nada de erotismo, pois estava passando mal de verdade.

Bati na porta e ouvi sua voz:
_Pode entrar, está aberta!
Entrei e ele estava de costas e ao se virar me olhou dos pés a cabeça e sorriu meio malicioso, mas discreto.
_A que devo a honra dessa visita?
_Creio que estou com febre, pode me examinar?
_Claro! – senti certa preocupação de sua parte.
Pediu licença e colocou o dorso de sua mão em minha testa, depois em meu pescoço.
_Aaaai! – sua mão estava fria.
_Perdão! – ele disse colocando seu rosto em meu pescoço. Aquela barba me fez arrepiar, mas doeu um pouco.
_Dói! – falei manhosa.
_Huum, parece que está inflamada! 
_E agora?
_Acho que assim melhora um pouquinho! – encostou sua boca em meu pescoço e deu um beijo quase sem encostar. Sua respiração estava quente.
Apenas ri e me encolhi um pouco. Percebi que ele trancou a porta alegando que seria melhor, que os alunos costumavam entrar para jogar conversa fora e podia atrapalhar a “consulta”. Fingi que acreditei, mas talvez fosse verdade.

_Preciso ver sua respiração! Se incomoda de tirar a blusa? De frio?
_Aaah sim, só um minuto.
Ele colocou aquele aparelhinho que agora não me recordo o nome, e como sempre “gelado” em minhas costas (com quase metade de minha blusa levantada).
_Aaai ta gelado!
_Desculpa, deixa eu te esquentar, vem...
Passou as mãos e envolveu minha cintura, me fazendo colar em seu corpo.
_Agora ta quente?

Apenas fiz um gesto com a cabeça que sim, sem acreditar no que estava acontecendo.
_ Vontade de cuidar dessa dodoizinha! Huum...- me apertou ainda mais.
_Chega Doutor! Acho que a brincadeira está tomando outros rumos.
_E quem disse que estou brincando? – mordeu minha nuca.
_Não faz isso... Aqui não... Somos comprometidos lembra?- ri irônica.
_Aham, como se minha namorada e seu namorado fossem santos, duvido que eles não pulem a cerca.
_Mas eu estou doente e vim aqui por isso. – me soltei.
_Ok. Vou te receitar uns remédios que costumo indicar para esse tipo de problemas. Costuma funcionar.

Enquanto ele redigia a receita eu o observava e sentia um certo tesão. E aquele jaleco branco o deixava mais gostoso ainda.
_Prontinho! Agora vem aqui um instante. Me puxou para um pequeno banheiro que havia no local e fiquei frente ao espelho que ocupava boa parte da parede e me dava a visão do corpo todo.

_Pra que isso?
_Olhe que bela mulher, mesmo doente continua tão...
_Tão...
_Gostosa... – novamente juntou seu corpo no meu.
_Já disse pra parar!
_Tem certeza? Sente!
Pude sentir que estava duro como pedra e involuntariamente me mexi para que se encaixasse mais.
_Doutor, não faça isso. Não se aproveite de sua paciente, é antiético da sua parte.
_Mas quem disse que vc é uma paciente? Vc é simplesmente esse tesão de mulher que está aqui agora na minha frente e que me deixa de pau duro sempre que te vejo.
_Ah é? Nossa ... – como é bom a sensação de se sentir desejada.
Senti que fiquei molhada ao ouvir aquilo, e no mesmo instante ele me colocou sentada na pia e o encaixe foi perfeito, minhas pernas entrelaçaram sua cintura e senti-o roçar na minha buceta.

_Pena que está de calça, senão...
_Senão...
_Ia te fuder aqui, agora, bem gostoso e te fazer gozar muito! – sussurrou em meu ouvido.
Huum. Que loucura, eu estava extremamente molhada com ele me pressionando daquele jeito... Nossas bocas já se encontravam coladas e o beijo dele como da outra vez maravilhoso.
_Vc me deixa louco!
_ E eu estou louca! Mas não posso, a gente não pode!
_ E isso pode?
Não sei como ele consegui colocar a mão por dentro da minha calça.
_Humm, quente e molhada!
_Claro que está quente, por causa da febre...
_Molhada por esse motivo também?
_Não...
_Então por que?

2 comentários:

Dante Gavazzoni disse...

Sua escrita é fascinante Sophia, me deixou tão excitado quando este médico ficou com você rs

Sophia Passos disse...

Obg Dante!
Fico "feliz" em saber disso, e te ter por aqui!
Bjinhos!

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